Este domingo fui visitar um Museu da Memória e Tolerância da Cidade do México.
O conteúdo é pesado e a forma como está disposto, as luzes acabam por criar um sentimento de raiva. Eu confesso que me senti irritada…
A última sala, no entanto, foi uma descoberta. Convidaram-nos a entrar e sentar. As paredes eram azuis claro, havia uma colecção de borboletas de papel presas por fios que desciam do tecto e a música era tranquila. Nada é por acaso…
Fiquei a pensar que muitas vezes “mexemos tanto com os nossos pacientes” e, devido à escassez de tempo, não lhes damos oportunidade para “arrefecerem” antes de sairem do consultório.